Lu

Hoje a Bolsa teve uma queda recorde e com ela despencou o ânimo de muita gente. Recebi ligações de pessoas histéricas, a maioria mais preocupada com um futuro próximo apocalíptico do que com perdas financeiras propriamente ditas.

Entendo pouquíssimo do mercado financeiro. E de economia em geral. Aliás, descobri outro dia, com muita surpresa, que Adam Smith não era economista e não criou nenhuma teoria revolucionária.

Na verdade o sujeito foi cientista político e fez uma compilação de todas as teorias até então criadas, tirando conclusões óbvias como a que “o capitalismo gera desigualdades”, “o Estado não deve intervir na economia”, etc...

O mais surpreendente é que, entra século e sai século, as discussões continuam as mesmas. A economia torna-se mais complexa, as causas que levam aos colapsos mundiais vão se modernizando e os caras que entendem do assunto continuam gastando um tempo medonho discutindo questões completamente defasadas.

Mas como eu disse, não entendo nada de economia...
Lu

Estou especialmente mal humorada.

É muito comum eu ouvir as pessoas me dizerem: "Você é maluquinha!"
Vamos aos fatos:

A verdade é que eu não sei fazer joguinhos.

E no fundo, acho que nem quero aprender a fazer.

Eu sorrio quando estou feliz. Eu fecho a cara se algo não me agrada. Eu falo que gosto se eu gosto. E se não tenho algo bom para falar, evito de abrir a boca a não ser que me perguntem ou que eu não aguente e acabe falando.

Além disso sou tímida. Muito tímida. As pessoas que eu conheço pouco me acham uma bocó. Eu fico quieta, não me surge nenhuma opinião e posso ter umas espécies de espasmos nervosos.

Então: Ha Ha engraçadinhos! Eu não sou maluquinha. Vão se ferrar. Maluquinhos são mongóis e babam. Eu sou apenas séria e coerente.
Lu

DELETEI O TEXTO...NÃO GOSTAVA DELE.
Lu

Já definiram a culpa como um sentimento que parte de alguém que transgrediu (ou acha que transgrediu) alguma norma, seja ela social, legal, moral, ética ou religiosa.

Nesses últimos tempos, as conversas recorrentes com amigos e conhecidos tem girado em torno desse assunto.

A moça madura, bem resolvida, sai com um cara pela primeira vez e transa com ele: culpa. O cara descolado arrasta um relacionamento com uma moça que não ama há séculos, beija outra que considera interessante e, possivelmente, candidata ao posto de amor da sua vida e...culpa. Outro rapaz, cultíssimo, inteligente e bem sucedido aceita uma relação absurdamente castradora porque se resolver a questão não vai conseguir dormir de tanta CULPA!!!

Me considero uma pessoa desprovida de maiores frescuras e, sendo assim, meus amigos mais próximos contam com a mesma característica. Mas realmente não sei o que cazzo anda acontecendo com todo o mundo; burros velhos - e me incluo nessa- que andam sofrendo de culpa e, diga-se de passagem, pelos motivos mais esdrúxulos.

Uma grande besteira...

Aconselho as pessoas que me procuram sofrendo de culpa a desenvolver a tolerância ou melhor dizendo a auto-tolerância. O mundo é está dominado por mentes obtusas e arcaicas! Que culpa que nada! Somos maiores e melhores que tudo isso!!

Culpados que me rodeiam abram suas mentes, vamos viver livres e sofrer pelo que realmente é relevante!!

Amém.