Lu
Gente,

Voltei. Mas não quero falar disso.

Sempre fui uma boa contadora de causos (escritos porque não tenho a mesma eloquência verbal que aparece quando estou com um papel/tela na minha frente).

Então vou contar um engraçado:

Eu tenho um amigo (cuja identidade será preservada) que é um dos melhores desde a época em que estudamos juntos no colegial. Nos vemos pouco; a quantidade dos nossos encontros não chega nem perto do tamanho do carinho que sentimos um pelo outro.

Enfim, dia desses eu fui jantar com esse amigo. Fazia tempo que tentávamos marcar um reencontro e nunca dava certo. Neste dia, deixei os compromissos domésticos de lado e fui encontrá-lo em um restaurante japonês.

Quando cheguei, vi que ele trajava uma roupa social: camisa, paletó e calça risca de giz. Tinha aposentado o velho moletom furado no joelho e a camiseta do Colégio Dante Alighieri.

- Nossa! Que chique. Da onde você está vindo?

- Da universidade onde dou aula.

É evidente que eu já sabia que meu amigo tinha virado professor universitário, mas é impossível evitar a surpresa. Nem é pelo sinal da velhice iminente, mas porque é muito difícil acreditar que justo ESTE amigo tenha virado professor universitário, de CÁLCULO, ainda por cima.

Explico: no segundo ano colegial, meu amigo quis prestar o vestibular da FUVEST como treineiro. Naquela época, diferente de hoje, eram dois dias de prova e cada uma tinha 60 questões. Somando as duas, este meu amigo acertou 17. D-E-Z-E-S-S-E-T-E.

No dia em que ele me contou isto e foi zoado por todo o colégio, cheguei em casa e abri o jornal. Um grupo de pesquisadores tinha aplicado o vestibular em um macaco e ele acertou 25. V-I-N-T-E-E-C-I-N-C-O. Nem preciso dizer que comprei mais uns dez exemplares daquele jornal e colei a matéria do macaco, no dia seguinte, por toda a escola.

Nesta noite, lá no restaurante japonês, eu relembrei a história da FUVEST para o meu amigo quando ele reclamou do nível intelectual de seus alunos. E a gente resolveu encher a cara de saquê, erguendo nossos copos ao ensino do País.
Lu

Isso mesmo. Cansei. Cansei de me doar e não receber retribuição à altura. Cansei de me esforçar pelos outros e ninguém se esforçar por mim. Cansei de estar sempre à disposição e não ter a disponibilidade de ninguém. Não aceito mais receber migalhas, de qualquer natureza.

Nunca fiz nada com a intenção para receber em troca. Meia verdade: sempre levei em conta a máxima budistade que o que você joga no universo, volta para você na mesma frequência e intensidade.

No entanto, percebi que os budistas estão errados; nem sempre o que você lança vem de volta e, quando vem, nem sempre é suficiente.

Também tem a minha culpa na estória; nunca achei que fosse digna de receber nada de ninguém, não pedia, tampouco exigia e me contentava com o pouco que me ofereciam; compreensão, afeto, amizade, qualquer coisa.

Mudei. Acho que mereço sim e que nem sempre as minhas relações humanas estão pautadas na equidade. E por isso, cansei.

Não digo que vou deixar de fazer o que acho certo, mas agora vou exigir um pouco mais.

Assumi que espero e mereço mais das pessoas, que eu não tenho dom para santa (o reconhecimento do Vaticano nesse ponto é tão relevante para mim, quanto o documentário sobre o ciclo de vida da lagosta), não quero tudo, quero apenas mais um pouco.
Portanto, caros amigos, corram enquanto há tempo.
Lu
Será que a impressão é só minha ou realmente a vida anda um pouco mais dura que o usual?
À medida que venho escutando as pessoas, estou concluindo que a humanidade está caminhando para um poço negro de indivíduos desesperançosos, agressivos, infelizes e insones...
Muito desses males atribuo a uma certa onda egocêntrica coletiva.
Estamos cada dia mais focados em nossas pequenas misérias, sem perceber que a solução pode estar, muitas vezes, em olhar para o lado.
Talvez isso só funcione para mim, mas sempre consegui sair do caos ao estender a mão para alguém. Isso gera uma energia boa, faz com que enxerguemos nosso inferninho com olhos mais oblíquos.
São pensamentos largados e desconexos, nem sei porque comecei esse assunto.
Acho que, na verdade, agora só quero colo e delicadeza.
Lu
Flávio, meu primo, está em São Paulo a trabalho: Começaram as filmagens do filme Malu de bicicleta, baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva que, inclusive, assina o roteiro.

O filme conta a estória de Luiz Mário, famoso galinha paulistano, dono de uma badalada casa noturna e cujo estilo de vida resume-se em conquistas e descartes amorosos.

A vida de solteirão convicto vai bem até que uma das suas conquistas, inconformada com o fora, tenta esfaqueá-lo.

Traumatizado, Luiz Mário resolve dar um tempo no Rio onde conhece Malu, que vai à terapia de bicicleta pela orla carioca. Eles se apaixonam e mudam-se para São Paulo.

Dentre os itens da mudança, Malu traz um enorme mural com fotos de dezenas de amigos, todos homens. Começa o inferno de Luiz Mário que, doente de ciúme, passa a seguir a mulher por todos os lugares.

O filme não terá o mesmo final do livro e sua ótica também será diferente, baseada no ciúme do personagem principal.

Se tudo correr bem,o filme será lançado em 2010.

Estou ansiosa!
Lu

Hoje não escreverei sobre depressão, malestar, dúvidas existenciais, Filosofia, História, nem sobre eventos sabáticos, despirocadas pontuais, solidão, banzo ou o Palmeiras.

Vou aproveitar o gancho de quem me perguntou o que eu faço tanto em casa para dar dicas gratuitas no que eu chamarei de "Manual Pessoal do Ostracismo."

Na TV assista: 30 Rock, Seinfeld, Roma e Two and Ralf Men. Na locadora(2001, a melhor): Woody Allen, Billy Wilder, Ang Lee, Spike Lee, os filmes escolhidos pelo cinema Reserva Cultural (todos, impreterivelmente!), Scorsese, Kubrick, Nanni Moretti, Ettore Scola (esse é meu preferido, acho), Win Wenders, Vittorio de Sica, Tim Burton, Sophia Coppola, Jim Jarmusch, Antonioni, Orson Welles, Jorge Furtado, Truffaut, Fellini (Noite de Cabíria), Guy Ritchie (pra ver roteiro), Gus Van Sant (genial!!!), Bertolucci (Último Tango...), Guillermo Del Toro ("Labirinto do Fauno" é o filme que mais me fez chorar !), Alfonso Cuarón (E sua mãe também), Juan Jose Campanella antes de desandar numas coisas bregas, Richard Linklater (os roteiros são os melhores do universo)...

Bom, tenho uma lista gigante aqui de escritores e diretores na cabeça, depois escrevo sobre isso.

E se você quiser uma única dica minha sobre o que fazer da vida, eu respondo: dance. Em casa sozinho, na frente do espelho mesmo, tá valendo...
Lu
Ai, ai, imundos...
Nada como uma pequena despirocada para colocar as coisas nos eixos e lembrarmos de quem somos....
O corpo está quebrado mas espírito renovado.
Não, não adianta insistirem porque não darei detalhes da esbórnia, só direi que foi daquelas que começam mal e terminam pior ainda...hehe
Pois é, saí definitivamente do lado negro da força e voltei para o mundo! Agradeço aos ouvidos cativos das últimas semanas e, em especial, àqueles que, inobstante minha hostilidade, se dipuseram a abdicar das suas vidas para me animar e dar plantão em casa. Valeu!
Beijos e podem me ligar...que eu vou!
Lu





Quando Camus escreveu A peste trouxe uma nova concepção para o existencialismo: O humanista solidário.


Cada um dos personagens, sobreviventes em uma cidade assolada pela peste bubônica, é solidário ao outro - Só podemos salvar-nos salvando outros- é o lema desses humanistas.


A solidariedade nasce do desejo, ou da necessidade, de compreender e ser compreendido.A angústia é dolorosa e solitária-pregava Satre- cada um é responsável único pela própria dor.


A angústia é muito bem vivenciada na literatura. Existem relatos na mitologia grega e romana, nos textos iluministas, nos próprios existencialista do começo do século XX e na literatura beat, mas nunca a dor da alma foi tão bem descrita como na Divina Comédia, por Dante Alighieri.


Junto como o poeta Virgílio, Dante chega ao primeiro círculo do inferno, chamado o Abismo da Depressão:


Do vale desse abismo doloroso,
Donde brado de infindos ais troava.
Tão escuro, profundo e nebuloso
Era, que a vista lhe inquirindo o fundo,


Não distinguia no antro temeroso. ...
Dos que lá são o angustioso estado
Causa a que vês no rosto meu impressa,
Piedade, medo não, com has cuidado. ...


Em que o abismo a estreitar-se já começa,
Escutei: não mais pranto lastimeiro Ouvi;
suspiros só, que murmuravam,
Vibrando do ar eterno o espaço inteiro...

Abismo fundo, escuro e doloroso...Solitário e inevitável. Que mergulha no primeiro círculo conhece a solidão da angústia; o sentimento único, pessoal, difícil de ser explicado, tão pouco compreendido por quem não está passando por isso. Incompreendido, subestimado e que faz angustiado se sentir duas vezes miserável - pelo preconceito e pela própria doença.

Precisamos de mais camunianos, precisamos de mais acolhimento, informação, solidariedade e caridade.








Lu
Fímbria de melancolia,
memória incerta da dor,
ouço-a no gravador,
no fado que não se ouvia
quando ouvia o seu clamor.
Porque era já no passado
o presente dessa hora
e que me ressoa agora
a um outro mais alongado.

Assim a dor que se sente
no outro obscuro de nós
nunca fala a nossa voz
mas de quem de nós ausente,
só a nós próprios consente
quando não estamos nós
mas mais sós do que ao estar sós.

Onde então estamos nós?

Vergílio Ferreira, in 'Conta-Corrente 1'
Lu
Gente,

Só um parêntese para contar um dos fatos bizarros que acontecem comigo.

Desde que eu era criança, me acontece algo curioso e muito freqüente: Independente de onde eu esteja ou do que eu estiver fazendo, eu bato os olhos no relógio e é sempre 09:16. Sério, nunca é 09:13 ou 09:21, sempre naquele período do dia ou da noite, eu vejo as horas e lá está: 09:16.

Isso acontece muito e desde que eu aprendi a ler horas.

Sempre imaginei que esse seria um sinal de algo importante na minha vida. Imaginei que quando tivesse um filho, ele nasceria às 09:16 hs. Não, Pepeu nasceu às 4:32 hs da manhã... Será que eu terei alguma iluminação nessa hora? Será que eu desencarnarei nesse horário? (Mórbido, mas possível)

Dando asas à minha imaginação boçal, verifiquei que, se invertermos o número ou o colocarmos o de ponta cabeça, ainda termos o 09:16!

Indo mais além, numerologicamente, somando 9 +1+6= 16 ; 1+ 6= 7. O Número 7 !!!

Vejam o que eu encontrei na net sobre o número 7:

7 são as virtudes: Fé, Esperança, Caridade, Prudência, Justiça, Fortaleza e Temperança.
7 são os pecados capitais: Soberba, Ira, Inveja, Luxúria, Gula, Avareza e Preguiça.
7 são os sacramentos da Igreja Católica: Batismo, Confirmação, Eucaristia, Penitência, Ordem, Matrimônio e Extrema União.
7 são as Obras de Misericórdia:Dar de comer a quem tem fome, Dar de beber a quem tem sede, Vestir os nus, Dar Pousada aos Peregrinos, Visitar os enfermos e encarcerados, Remir os cativos e Enterrar os mortos
7 são os braços do candelabro Judeu, indicando os 7 dias da criação.
7 são as notas musicais com 7 escalas , 7 pausas e 7 valores.
São 7 as cores do Arco- Íris.
7 foram as pragas do Egito.
São 7 os Arcanjos:Miguel, Jofiel, Samuel, Gabriel, Rafael, Uriel e Ezequiel,
7 são as Arcanjelinas:Fé, Constância, Caridade, Esperança, Mãe Maria, Dona Graça e Santa Ametista.
O Pai Nosso e a Ave Maria são orações compostas cada uma delas, de 7 orações (frases).
7 são as Leis Universais:Natureza, Harmonia, Correspondência, Evolução, Polaridade, Manifestação e Amor.
7 são os dons do Espírito Santo:Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade, Temor a Deus.
São 7 as glândulas endócrinas:Hipófise, Tireóide, Paratireoides, Supra-renais, Sexuais, Timo e Pâncreas.
São 7 os nossos chacras :Básico, Esplênico, Umbilical, Cardíaco, Laríngeo, Frontal e Coronário.
7 são os grandes mensageiros:Krisna, Buda, Lao-Tse, Confúcio, Zoroastro, Moisés e Jesus.
No sonho do Faraó Egípcio (Bíblia) tinha 7 vacas gordas, 7 vacas magras, 7 espigas cheias, 7 espigas definhadas . José decifrou o sonho como = 7 anos de fartura e 7 anos de seca.
7 são as personalidades de Deus ( segundo Zoroastro ) :Luz Eterna, Onisciência, Retidão, Poder, Piedade, Benevolência e Vida Eterna.
7 meios tem o homem para se tornar puro ( segundo o Budismo) :Domínio de si mesmo, Investigar a verdade, Energia, Alegria, Serenidade, Concentração e Magnanimidade.
7 são as virtudes:Humildade, Liberdade, Castidade, Paciência, Abstinência, Caridade e Diligência.
7 são as igrejas iniciais do Cristianismo:Éfeso, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Esmirna, Filadélfia e Laodicéia.
7 são as Obras de Misericórdia Espiritual:Dar um Bom Conselho, Instruir os Menos Esclarecidos, Corrigir os que Erram, Consolar os Aflitos, Perdoar as Injúrias, Suportar Pacientemente as Fraquezas do Próximo e Rezar pelos vivos e Falecidos.
A Lua tem 4 fases de 7 dias cada.
No Apocalipse de São João encontramos: 7 Estrelas, 7 Igrejas, 7 Cornos, 7 Selos, 7 Candelabros, 7 Anjos, 7 Trombetas, 7 Coroas, 7 Trovões e 7 Taças.
70 x 7 é a conta do perdão.

MEU DEUS O QUE SIGNIFICA TUDO ISSO?!?!?! (Além do fato de eu ser muito à toa....)
Lu
A morte do Michael não deixa de representar um conto irônico (e terrível) da modernidade. Ele não queria envelhecer; fez milhões de plásticas até ficar irreconhecível, morria de medo de germes e, por isso, só saía na rua com máscara e dormia em câmera hiperbárica, não queria sentir dor e se entupia de morfina.

Nada mais coerente nos tempos em que não se pode mais envelhecer e onde as pessoas não estão preparadas para enfrentar dores e contrariedades, reais e imaginárias (muito cabeça, eu sei).

Embora, na minha opinião, Michael já não pertencesse mais a esse mundo, não deixo de sentir uma certa pena. E respeito.
Lu

Pessoas,

Muitos assuntos para comentar: Desde o excepcional domínio da língua inglesa do Joel Santana até a mobilização internacional, via Twitter, contra as fraudulentas eleições no Irã.


No entanto, hoje escreverei sobre a abertura dos arquivos da ditadura pelo Major Curió que trouxe revelações sobre a guerrilha do Araguaia. A matéria foi capa do Estadão do último domingo.


Parênteses para esclarecimentos históricos: A guerrilha do Araguaia, como o próprio nome diz, ocorreu próximo ao rio Araguaia, região de fronteira entre os estados de Goiás, Maranhão e Pará, local que, atualmente, se mantém em estado de conflito por conta das atividades dos grileiros e disputas de terras públicas.

Na época (1972 a 1975), militantes do PC do B mantiveram luta armada contra o regime militar, por meio de (informação nunca, oficialmente, confirmada) subsídios do governo de Cuba.


A novidade trazida pelos arquivos do Major Curió é que cerca de 60% dos guerrilheiros presos pelo Exército na época, foram sumariamente executados e não mortos em combate, com armas em punhos, como constava da versão oficial há mais de 30 anos.


Quem tem na família parentes desaparecidos na época ou se importa, minimamente, com os absurdos ocorridos no passado recente da nação, sabem o peso deste tipo informação.


Estima-se que a localização dos cemitérios clandestinos na região poderá pôr fim à angústia das famílias de dezenas de desaparecidos políticos e obrigar o Estado a prestar a justa indenização pelos crimes por ele praticados durante esse período.


Além disso, a sociedade deve exigir do Estado e das Forças Armadas a divulgação de todos os arquivos relativos ao regime militar como medida de cidadania e de respeito aos preceitos da constituição em vigor.
Lu

Esse ano o dia de 'porcus tristis' chegou com seis dias de atraso.

Ontem o Palmeiras conseguiu a façanha de ser eliminado da Libertadores diante do pior adversário que enfrentou nos últimos tempos.

Está muito evidente, e não é de hoje, que o Luxemburgo, a torcida e a diretoria do clube vem se estranhando.

Um amigo defende o técnico dizendo que o fato dele não ter sido chamado para dirigir a seleção na próxima Copa, apesar de sua estreita amizade com Ricardo Teixeira, o abalou demais.

Admito que a permanência do Dunga no cargo é um mistério insolúvel na minha cabeça. No entanto, vale lembrar que o técnico palmeirense não é a última bala vermelha do saquinho; recentemente o Felipão aceitou treinar o time do Uzbequistão, o que me faz crer que uma proposta da seleção canarinho não seria, de plano, rechaçada. Enfim...

O fato é que, decepções à parte, o Palmeiras, caro Luxa, é o time que paga seu salário (que não é pequeno) e o faz se manter na ativa, visível para propostas que julgue mais vantajosas. Desta forma, honre o time que te deu projeção e extraia desses indolentes o suficiente para nós, no mínimo, faturarmos o Brasileirão.
Lu
Amar o perdido
deixa confundido
este coração.

Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.

As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.

Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão.


Carlos Drummond de Andrade
Lu

Na semana passada o Grupo Pão de Açúcar comprou a rede de lojas de varejo Ponto Frio por pouco mais de R$ 824 milhões.


Na mesma semana, o Real Madri adquiriu o passe do jogador luso Cristiano Ronaldo por pouco mais de R$ 256 milhões.


Considerando apenas os valores das negociações, podemos concluir que 1 Cristiano Ronaldo equivale a ¼ de uma rede de lojas que conta com 455 lojas espalhadas por 10 Estados brasileiros e 10 mil funcionários.


Para não perder o link Brasil/Cristiano Ronaldo, apenas atualizações de números mais irrelevantes:


O Brasil (a seleção) conseguiu vencer a tradicionalíssima seleção do Egito por 4 x 3 graças a um pênalti aos 45 minutos do segundo tempo.


Enquanto isso, o jovem Cristiano Ronaldo continua seu ciclo de esbórnia em Las Vegas onde, na última noite, foi visto entrando em seu Hotel com 2 mulheres.


Tenham urticárias de inveja!!
Lu

Guardem bem essa imagem acima: Trata-se do pior celular já fabricado pelo Homem.

Por favor, espalhem essa verdade por aí; para a família, os amigos, nas reuniões sociais, nas mesas de bar, na praia, no campo, nas repartições públicas, nos coletivos! Este celular não seve nem pra catá bosta...

PS- Sony-Ericson, querendo me processar por eventuais danos morais/comerciais, sintam-se à vontade. Por favor, me processem mesmo! Terei o maior prazer em ser chamada para essa briga.
Lu

Lembro-me, como se fosse ontem, das discussões entre os primos paulistas e os primos cariocas sobre qual Estado detinha a melhor música do momento.

A discussão rolava nos anos 80, década da explosão do rock nacional. Embora muito criança e sem qualquer bagagem cultural para tomar partido, costumava escolher lugares estratégicos para me sentar e não perder nenhum lance das celeumas que costumavam varar as madrugadas.

Na época a Blitz havia lançado seu disco Radioatividade e os primos cariocas acusavam a nós, os paulistas, de bairrismo. Grande injustiça; artistas cariocas como Barão Vermelho, Lobão, Léo Jaime e os Miquinhos Amestrados já haviam caído nas graças do exigente público de São Paulo.

O que a galera de Sampa alegava era que, simplesmente, o Brasil vivia em um momento delicado demais para se sair por aí cantando “tá tudo muito bom, tá tudo muito bem...”, de Você Não Soube Me Amar.
A cena roqueira de São Paulo sofria a influência direta do movimento punk local, que explodira na mesma época. Além de Ratos de Porão, Cólera e Inocentes, a ira e a insatisfação contaminavam do Ira!, Mercenárias e Ultraje a Rigor. Preferíamos as angústia de Fellini, Azul 29, Zero e Titãs.
Nas casas em que as primeiras bandas de rock tocaram – lembro-me só do Rose Bom Bom – o clima era de raiva contra a ditadura militar, a repressão policial, a frustração pela derrota das Diretas Já, o modelo de se governar o Brasil, o temor de uma guerra nuclear, o fim do estado de bem-estar inaugurado por Margareth Thatcher e o silêncio e alienação da grande mídia.

Nessa época era muito comum a notícia da prisão de um dos nossos entes queridos, tradição familiar sacramentada nos anos 90 por essa que vos escreve.

A banda de garotos sarados e roupas coloridas, cantando “você não soube me amar” não combinava com a raiva e o desespero que a nova juventude urbana – que negava a luta armada e os caminhos sugeridos pela esquerda-, influenciada pela literatura beat (que também pautou minha juventude), poesia de Paulo Leminski, pelas narrativas de Dalton Trevisan e Rubem Fonseca (cite–se Buffo & Spallanzani, ironicamente, filme dirigido por um dos primos cariocas), pelos filmes de Scorsese e Coppola, pelo pessimismo de Blade Runner, The Clash, The Cure e Smiths e pelo teatro de Asdrúbal Trouxe o Saxofone e Antunes Filho (mestre), propunha.

Pensando bem, acho que tínhamos (e me refiro à juventude paulista) a mais pura e gelatinosa inveja. Não conseguíamos desarmar os ânimos, relaxar e, apenas, pedir batatas fritas. A juventude paulista era uma massa tensa, vestindo coturnos e jaquetas compradas na Galeria do Rock. A heroína e a cocaína já começavam a derrubar alguns, que desabaram de vez nos anos 90.

O que a Blitz, por exemplo, sugeria era: entre no mar, olhe as mulheres ao redor e viva a vida, dê valor ao blábláblá, pois todo esse temor vai acabar. Não entre em pânico. Você não está só. E, acima de tudo, somos brasileiros.

Ainda que tardiamente, minha conclusão ao André: “Ok, você venceu.”
Lu
Antes mesmo de nascer há planos prontinhos à sua espera. Vai se chamar Clara, ou Juliana, ou Hugo, ou Antônio, como o avô. Vai estudar na melhor escola da cidade, ou na mais próxima de casa, ou na mesma que o irmão já estuda. Vai ser um rapaz trabalhador, ou uma moça virtuosa, ou uma criança afetuosa. Vai ter o sorriso do pai. E os cabelos da mãe.

Só que você nasce já botando abaixo a grande maioria deles. Você nunca é ou faz ou se torna o que esperavam.

Pior: não satisfeito com tantos planos pré-fabricados, você faz os seus conforme o momento. Planos para amanhã, para o feriado, para a próxima conversa com o chefe, para quando se casar, para o aniversário de 40 anos, para comprar a camisa do Palmeiras para o filho. Um sem fim de planos que, mesmo sempre e sempre desmanchados ao sabor das novidades e dos tropeços que aparecem, sempre e sempre refeitos, com alterações aqui e ali.

Veja: eles não morrem, mas renascem sob outros nomes sob novas condições. De outras idéias.

Ainda assim você volta para casa, um dia, frustrado por não ter realizados aqueles mil planos de uma vida inteira. Por ter os cabelos do pai e o sorriso da mãe – não o inverso. Por ter tido apenas filhas que não gostavam de futebol; por não ter feito festa no aniversário de 40 anos; por ter, afinal, se casado mesmo.

E apesar de tantas frustrações a permear as lembranças, você enfim percebe que, na verdade, tudo isso é só isso. Não há planos, nem ambições, nem grandes vontades que transformem a realidade em algo maior ou melhor. Mesmo que houvesse, o resultado da sua vida seria o mesmo. O que existem são escolhas bem ou mal feitas e a força de vontade de fazer a vida girar. Apenas.

Tudo isso é só isso. E a esta idéia você sorri, finalmente.
Lu

Nosso blog está como a moça aí de cima; pesado pero mui sexy.

Para compensar minha crise intelectual, responsável pelo bloqueio na elaboração de qualquer texto interessante, resolvi* dar uma geral no visú do blog. Quem sabe assim eu não me motivo e escrevo algo que valha a pena ler?

Saudades da interação com vocês.

Até breve!

* crédito real ao Janu, fiel e único seguidor, que queimou seus miolinhos para ficarmos com esse layout bacana. Uma salva de palmas para o Januário!!!
Lu
Voces se lembram daquela postagem infame de carnaval onde eu os agraciava com o hit "Onde esta Xoxo?"

Pois bem. Precisei sair de ferias para encontrar Xoxo na Inglaterra!!

Na verdade quem o encontrou foi o meu dignissimo namorado.
Vejam a foto do encontro:




Lu

Sei que andei muito sumida ultimamente...E, pelo jeito, continuarei mais um pouco...

ESTOU DE FÉRIAS MACACADA!!!

Desta foma, a não ser que algo de muito bizarro aconteça e mereça comentários, você só terão notícias minhas lá pela semana do dia 20 de maio.

Só uma reflexão rapidinha: a agilidade da informação e a variedade dos meios em que ela se propaga, em tempo real e através de qualquer aparelho que acenda luz, leva a um efeito colaterial bem evidente: a saturação do mesmo assunto.

A impressão que se tem é que só ocorre um evento relevante por vez, em todo o globo e, por isso, ele deve ser exaustivamente explorado. A histeria da gripe suína, por exemplo, veio em boa hora; eu não aguentava mais ouvir falar de Susan Boyle...E, antes, eu já estava meio de saco de cheio da notícia do presidente paraguaio, o ex-bispo-ricardão-e-extremamente-fértil que emprenhou metade daquele país. Se bem que de todas as manchetes, essa é a mais divertida...

Enfim, esse comentário não tem nada a ver com nada. Era só para vocês ficarem tranquilos em saber que minha mente continua ociosa e sem qualquer critério lógico.

É isso aí. Sairei de férias, meu Brasil, ávida por descobrir qual a próxima hecatombe que encherá nossos sacos!
Lu
É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste.

É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada

É difícil valorizar um amor, assim como é fácil perdê-lo para sempre.

É difícil agradecer pelo dia de hoje, assim como é fácil viver mais um dia.

É difícil enxergar o que a vida traz de bom, assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua.

É difícil se convencer de que se é feliz, assim como é fácil achar que sempre falta algo.

É difícil fazer alguém sorrir, assim como é fácil fazer chorar.

É difícil colocar-se no lugar de alguém, assim como é fácil olhar para o próprio umbigo.

Se você errou, peça desculpas... É difícil pedir perdão? Mas quem disse que é fácil ser perdoado?

Se alguém errou com você, perdoa-o... É difícil perdoar? Mas quem disse que é fácil se arrepender?

Se você sente algo, diga...

É difícil se abrir? Mas quem disse que é fácil encontrar alguém que queira escutar?

Se alguém reclama de você, ouça...

É difícil ouvir certas coisas? Mas quem disse que é fácil ouvir você?

Se alguém te ama, ame-o...

É difícil entregar-se? Mas quem disse que é fácil ser feliz?

Nem tudo é fácil na vida...

Mas, com certeza, nada é impossível.

Precisamos acreditar, ter fé e lutar para que não apenas sonhemos,

Mas também tornemos todos esses desejos, realidade!!!

Cecília Meireles


Para a Lá que me apresentou à Cecília.
Lu
Pai,

Estou te devendo essa carta há algum tempo. Sei que entende que os deveres diários muitas vezes nos ocupam de tal forma que acabamos postergando pendências importantes.

A vida está correndo; o tempo passou, me criei e hoje crio meu filho. Existem momentos em que penso estar fazendo um bom trabalho, afinal cheguei mais longe que muita gente em condições bem mais favoráveis e, até posso dizer, com um relativo equilíbrio.

Foi duro, é verdade, e por mais que se conclua que a vida, de certa forma, foi bem conduzida, não basta, nunca basta, sempre existe aquela impressão de que algo é falho ou insuficiente.

Pai, o motivo dessa carta é te dizer que apesar de percorrido todo esse caminho, com seus erros e acertos, vez ou outra, sinto uma sensação de desamparo pela sua ausência. Até que ponto as coisas teriam sido diferentes com você aqui?

As falhas, pela sua ótica, sempre pareceram mais suaves. Talvez isso tenha feito os meus tombos parecerem maiores já que a vida nunca me dispensou essa suavidade.

Sei que quando você se foi, o que perdi de proteção, ganhei em coragem. Mas hoje eu não quero ser corajosa; queria que pudesse se deitar ao meu lado e me dizer que, de algum jeito, estou na direção certa. Queria que me explicasse o que é a direção certa. Queria ouvir do seu jeito bem humorado, que a melhor forma de ser feliz é fazer as pessoas felizes (lembra-se dessa carta?). Queria sua presença silenciosa.

Pai, estou bem e tenho certeza que amanhã essa angústia terá ido embora. Hoje ainda vou dormir um pouco perdida. Amanhã a sorte muda.
Sempre te amo.
Beijo,
Lu
Lu
Há muito tempo eu parei de tentar entender os valores que norteiam o mundo. Já escrevi sobre os valores que são dados às pessoas, contemporaneamente, e como essa hierarquização mostra-se, no meu entender, confusa e deturpada.

Partindo desse princípio - que o valor dado a uma coisa determina sua hierarquização- gostaria de começar minha indignação de hoje com a notícia da pena dada a Eliana Tranchesi, pela Justiça brasileira, por crime contra a ordem tributária.

Para os que não moram em São Paulo ou não acompanham o caso, Eliana Tranchesi foi dona da Daslu, uma das lojas mais elegantes da América Latina, voltada para o consumo de luxo. Por conta da clientela e de seu escopo, quase cem por cento das mercadorias vendidas na loja são importadas.

Ocorre que, em virtude de uma fiscalização realizada pela Polícia Federal na Daslu, ficaram evidentes os indícios de crime de sonegação fiscal por meio criação de tradings fictícias, subfaturamento e contrabando. Por esses crimes, Eliana foi sentenciada a 94 anos de reclusão, em regime fechado, sem direito a apelar em liberdade.

Antes de começar minha opinião, gostaria de esclarecer que não faço apologia à sonegação ou a qualquer meio ardiloso de burlar o Fisco. Aliás, faço apologia a pouquíssimas coisas na vida, entre elas, à tolerância, ao amor ao próximo, ao bom senso sistemático, ao livre arbítrio e à gentileza irrestrita (não, maconha não é uma delas).

O fato é que a mesma Justiça que condenou Eliana Tranchesi, foi a que determinou a pena de Suzanne von Richtofen - a que elaborou e auxiliou a execução dos pais, mortos a pauladas enquanto dormiam - em 39 anos de prisão e condenou Pimenta Neves a 18 anos de reclusão -pela morte da namorada, por meio de um tiro à queima-roupas e pelas costas - e no qual permite que o condenado aguarde o julgamento de recurso em liberdade. Temos também o caso do coronel Ubiratan Guimarães, condenado a 632 anos pelo assassinato de 111 presos no Carandiru que, embora tenha recebido vultuosa pena, encontrava-se em liberdade quando foi assassinado, supostamente, pela namorada.

Ora, a forma pela qual o Direito é aplicado em uma sociedade nos mostra o valor que é dado aos diversos fatos nela inseridos. Diante dessa premissa, podemos concluir que, no Brasil, contrabandear uma Louis Vitton é mais condenável que mandar matar os pais a pauladas.


Lu

Parece, mas eu não morri.

Voltei para a atualização dessa bagaça graças aos pedidos de vocês, pentelhos leitores, em especial de um certo GDiamantino, líder da banda DCV- porque mineiro também sabe fazer bom rock (maiores detalhes, se virem no Youtube).

Farei um breve resumo do ocorrido durante a minha ausência, tendo o cuidado de poupá-los dos detalhes nauseantes:

- Fiquei bem mal na semana passada por conta de um distúrbio esquisito de saúde...Sério, me senti no bico do corvo...Pero, como vaso ruim não quebra fácil, cá estou quase 100% reestabelecida.

-Continuei recebendo solicitações de conselhos amorosos. Gente! Um chimpanzé de circo tem maior chance do que eu de dar um conselho que preste! Relacionamentos, rolos e afins não têm manual para ler antes. Você vai tateando e, na cara e alguma coragem, vendo o que funciona e o que não funciona....Simples. É como jogar xadrez no escuro. E com luvas.

-Não fui ao show do Deep Purple. A eficiência de vocês é usada só para me encher o saco; contribuir que é bom...nada! Seus fiascos! Ainda bem que não lancei campanha contra a AIDS ou para salvar as crianças famintas da África...estariam todos fudidos!

E por último, mas não menos importante: COMUNICADO EXTRAORDINÁRIO

Ae, pentelhos, regozijem-se! Tô namorando. Heee!

Lindo, não, Brasil? Em breve texto sério na área.


Lu
Não sou religiosa --e, ainda por cima, não sou cristã. Talvez não seja a pessoa mais recomendada para comentar a decisão da Igreja Católica de excomungar a mãe da menina de nove anos em Pernambuco e os médicos que fizeram o aborto --a menina, de 9 anos, estava grávida do padrasto. A excomunhão me parece um segundo estupro.

Apesar de discordar, posso entender que a Igreja condene o aborto. Até, fazendo força, entendo que condenem um padre, parlamentar do PT, que defendeu o uso da camisinha. São posições arcaicas e, na minha visão, prejudiciais à saúde pública, mas se inserem em princípios.

O que não consigo entender é por que estão humilhando e fazendo sofrer ainda mais a mãe da menina grávida, já condenada a um drama familiar --um sofrimento que se estende para a garota, que fica como filha de uma excomungada. Quem conhece a religiosidade do interior do Nordeste sabe o peso disso.

Faltou aí não só bom senso, mas humanidade. Duvido que essa seja a opinião da maioria dos católicos.
Lu


Por que o Ronaldo (The Hunt) no Corinthians não tem preço.

Dedicado à Raquel

Lu

Esse post é um serviço de utilidade pública. Trata-se se um pequeno manual desenvolvido por moi e que serve para ajudar àqueles que se encontram em situação periclitante em suas finanças pessoais, por meio de algumas dicas que podem aliviar o problema.

Não tenho a pretensão de solucionar todas as pendências econômicas da galera, mesmo porque, se eu fosse economista não precisaria apelar para recursos tão toscos.


Vamos lá:


1- Economia na hora de comer


Nós que estamos no módulo econômico, não podemos nos dar ao luxo de gastar dinheiro com comida. Quem mora em São Paulo sabe que gasta-se muuuuuito com alimentação. Também vivemos em uma cidade que basta você pensar em um prato exótico, de um país obscuro, que haverão dezenas de opções deliciosas oferecendo a iguaria... uma mais cara que a outra.


Então, primeiro mandamento: “Jantar/Almoçar não é programa”. Comam em casa, na casa da mãe, da vó, da dinda, mas fujam de restaurantes e lanchonetes.


Caso comer fora seja necessário, garimpem soluções econômicas. Eu por exemplo, retomei a tradição de apreciar um bom pastel de feira, programa tipicamente paulistano. Uma vez por semana, pela módica quantia de R$ 4,50, me farto com um pastel de pizza e um copo de água de côco e... boa!


E com o dinheirinho economizado na semana em meu Sodexo, posso proporcionar um programa agradável ao Pedro, viciado em comida bagaceira, levando-o para lanchar no Mac no fim de semana.

2- Economia no boteco

Prefiram bares xexelentos que tenham o sistema de comanda individual. Caso contrário, vale a máxima : “sentou, sorriu; a conta dividiu”. Aí meu amigo, se ferrou.


Outra coisa, saiam para o bar devidamente alimentados. A cerveja costuma ser barata, caro são as batatinhas, pasteizinhos e petisco engordurados de boteco.


Por fim, nessa época de crise, fujam dos bares com música ao vivo. O couvert artístico não costuma compensar o sujeitinho encardido com seu violãozinho cantando Flávio Venturini e Raul Seixas (Eu odeeeeeio Raul).

3- Economia com vestuário

Dica específica para as mulheres: Amigas, vocês não precisam de roupas novas...tudo que desejarem, certamente encontrarão na zona de seus armário/closet.

Desta forma, antes de pensar em adquirir aquele vestidinho básico que vocês tanto “precisam”, comecem fazendo uma boa arrumação em seus armários que tenho certeza que a peça estará lá, socada em alguma gaveta.

Outra idéia é reunir as amigas e fazer um escambo de peças boas, semi-novas e que você não usa mais (ou nunca usou). Todas se divertem, dão uma renovada no guarda-roupa e, tendo cerveja, compartilharão mais que peças de roupas....DE GRAÇA!!!


4-Dicas Gerais

Vocês já perceberam que basta apertar o cinto para que TODOS seus amigos resolvam comemorar seus aniversários e TODAS as crianças resolvam nascer?

Seja honesto:"Ó fulano, bacana você fazer festa (ou ter se procriado), mas se para comemorar o evento minha presença é fundamental, saiba que esse será o meu presente."

Os verdadeiros amigos vão entender. Se não entender, aproveita e já manda para putaqueopariu.
É isso aí, pobretada, boa sorte e, por favor, aprendam a lidar com dinheiro.
Lu

Essa campanha é para você leitor que ainda não tinha tido a oportunidade de fazer uma boa ação em 2009. Agora chegou a sua vez!



Trata-se da campanha " Ajude a Lu a ir no show do Deep Purple".



Para os jovens ou aculturados que desconhecem a importância do Deep Purple no rock mundial apenas digo que a banda é a autora da melhor música já criada pelo homem : Burn!!!!! Após essa música, a linha do tempo rock´n roll ficou dividada em eventos AB (antes de Burn) e DB (depois de Burn).



De resto, pobres incultos, recomendo gastar menos seu tempo com lixo musical e se dedicar minimamente aos clássicos. Aos emos: Por gentileza, contraiam cólera e dissolvam-se no vaso.



Voltando à campanha, funciona assim: Vocês me mandam qualquer quantia em dinheiro (não aceito alimentos não perecíveis) e quem contribuir com mais ganha um post de 50 laudas, exclusivo, nesse digníssimo espaço.



Aproveitem crianças! Você poderão vender imóveis, carros, roupas usadas, fazer um marketing profissional (com direito a publicação de seus, digamos, dotes), fazer declarações de amor, xingar o chefe, mandar o vizinho barulhento para a putaqueopariu..enfim, espaço aberto para desopilar o fígado.



Mas corram! O show será nos dias 06 e 07 de março em São Paulo!



Lu
Cinema
Acabei de assistir (na verdade rever pela 16ª vez) O Patriota. Filmão. Não considero épico meu gênero favorito, mas tenho que dar o braço a torcer que ninguém faz esse tipo de cinema melhor que o Mel Gibson.

Depois do filme, andei refletindo e, para desgosto dos cinéfilos adoradores de cinema europeu e asiático, concluí que eu sou super fã dele.

Na verdade meus sentimentos e opiniões sobre Mel (sim, já virou chegado) são um pouco contraditórios; ele manda muito bem na comédia – A trilogia Máquina Mortífera merecia a classificação de clássico – como diretor e roteirista – Coração Valente. No entanto, A Paixão de Cristo, por exemplo, achei um filme pretensioso (não precisava ser feito em aramaico), extrema e desnecessariamente violento e que, de certa forma, serviu apenas para extravasar as paranóias ultra-católicas do diretor.

No Hotel de um Milhão de Dólares, ele não teve culpa, coitado; a dupla roteirista/diretor (Bono/Win Wenders) errou feio na mão -ai, ai umas das minhas maiores decepções artísticas...

O próprio Patriota, no conjunto, é um épico de tirar o chapéu. Tudo bem, é um poço sem fundo de clichês e redundâncias cinematográficas; aquela cena dele enfrentando o mega inimigo inglês com o mastro cortante de uma bandeira americana...PELAMORDEDEOS, já levantei e saí de cinema por bem menos...

Feitas essas ressalvas, ainda considero o Mel relevante para a história do cinema. Não é um gênio, não é nenhum ator/roterista/diretor de vanguarda mas sabe entreter o público e tem dias que a única coisa que a gente quer é que nos entretenham.

Futebol
Fui acusada de não entender nada de futebol. Considero essa acusação completamente desprovida de razão, motivo pela qual a ignoro solenemente.

No entanto, existem certas circunstâncias no mundo da bola que são um mistério insolúvel para minha pobre cabecinha feminina.

Caso algum sábio boleiro se compadeça da minha situação, por favor, responda as minhas dúvidas e me salve das trevas da ignorância.

São elas*:

1-Por que os melhores jogadores falam de si mesmo na terceira pessoa?

2- Por que time que está perdendo “corre atrás do prejuízo” quando, na verdade, devia fugir dele?

3- Por que um gol no fim do jogo é marcado nos “descontos” se, na verdade, são “acréscimos”?

4- Por que um time precisa fazer um “reconhecimento” de um gramado que nunca esteve antes?

5- Por que todo jogador resolve cuspir no exato momento em que a câmera dá um close nele?

6- Por que todo locutor esportivo junta preposições e fala: “por sobre o gol” ou “por entre as pernas” quando o correto seria “sobre o gol” e “entre as pernas”? Eles ganham por palavra?

7- Por que todo repórter esportivo pergunta ao jogador que ganhou se ele está feliz? Ele espera ouvir: “Que nada! Fiz três gols, assumimos a liderança do campeonato mas eu estou puto porque vou perder o quadro do Kubrusly no Fantástico”...?

8- Por que todo repórter esportivo pergunta ao jogador que perdeu se ele está triste? Ele espera ouvir: “Imagina! Fomos goleados, humilhados, perdemos o título para nosso arquirival mas tô feliz da vida porque a Naiá foi para o paredão do BBB nessa semana”..?

(*) tais perguntas foram levantadas no celeiro onde repousam os maiores questionamentos de natureza sócio-antropologica-cultural-emocional-política, qual seja, a mesa do bar.

Carnaval
Não é porque eu não curto a folia que eu não vou incentivar as pessoas a fazê-la, afinal sou uma mulher bem resolvida, feliz e desejo o bem a todos (independente do conceito de “bem” que cada um tenha).

Pensando assim, presenteio os foliões com uma marchinha que tem tudo para ser o hit do carnaval de 2009.
Trata-se de uma música que reúne misticismo, fé e esperança. Uma canção que arrebatará a família brasileira e varrerá o país – quiçá o planeta – com uma pergunta essencial para o futuro da humanidade: “Onde é que tá Xoxó?”

Lu

Hoje estou super favorável a um porre, Prozac e alguns narcóticos.

Não nessa ordem e não necessariamente isolados.
Lu
1- Obama
Pessoas, não se enganem: Obama é bacana, afroamericano, democrata, intelectual e o escambau e tenho certeza será um excelente presidente americano....para os americanos.


2- Crise Mundial
Eu não acreditava na crise. Pensei que fosse apenas uma estória para vender jornal. Entretanto parece que me enganei e a vaca, realmente, está indo para o brejo.
ANALISTAS ECONÔMICOS 1 x 0 LUCIANA


3- Escândalo com jogadores
3.1- Ronaldo, o fenômeno é o sonho de toda mulher; um homem fino (e não me refiro a forma física, claro), apreciador de uma boa noitada, com direito a mulheres de todos os sexos e, principalmente, jogador do Coringão! A última do rapaz foi largar a mulher e a filha de 20 dias por estar se sentindo "sufocado"..Mulheres de Sampa, atentai-vos, o fenômeno tá na área!!!

3.2- Robinho, o estuprador- Eu sou solidária ao Robinho. D-U-V-I-D-O que aquela criatura possa ter cometido qualquer crime de ordem sexual. Gente, vocês já o viram pessoalmente? O cara é do meu tamanho (tá, talvez um pouco maior mas muuuito mais magro proporcionalmente)...Só acredito no estupro se a vítima for uma velhinha com Alzheimer bêbada...ROBINHO, EU ACREDITO NA SUA INOCÊNCA!!!


4- Nova novela da Globo
A produção da Globo está de parabéns! Eu nunca assisti a meio capítulo da nova novela das 9, mas pelas propagandas percebi o acerto na caracterização das personagens: todos os indianos são LARANJA!!! Imaginem o Tony Ramos como um indiano laranja!!! hahahah Eu morro e não vejo tudo!


5- Jota (*)
Estava devendo uma manifestação ao meu amigo J. J foi mencionado em um dos textos e se sentiu ofendido. Deixem-me explicar: J é o exemplo clássico do cafa, mas daqueles cafas bacanas, engraçados, sempre com estórias para contar e piadas sobre qualquer assunto. Uma companhia agradabilíssima apesar de sua moral, digamos, discutível.
J, a essência da amizade é o respeito. Continue assim que eu me divirto muito com seus causos! Prometo não tentar mais catequizá-lo...


(*)O nome foi trocado para proteger a identidade do infeliz

Lu
Queridos amigos-leitores e leitores-amigos,

Venho dar uma satisfação a todos já que nos últimos dias muitos de vocês vem me mandando e-mails e me telefonando exigindo postagens atualizadas, em especial, com os causos da passagem de ano.

Pessoas, eu estou de férias! Férias mentais. Gastei muito dos meus neurônios com novas técnicas de meditação, cerveja e outras cositas mais e agora resolvi entrar em um voluntário retiro intelectual.

Isso quer dizer que contos, estorinhas, reflexões sobre o comportamento humano, assuntos altamente apreciáveis neste espaço estão, por hora, suspensos.
Obviamente que o trabalho que me sustenta continuará recebendo minha dedicação integral, por isso me focarei nele, e só nele, por tempo indefinido.

Ah! Uma boa novidade é que esse modesto e jovem espacinho poderá, em breve, ter um patrocinador. Isso mesmo criaturas! Querem profissionalizar minhas abobrinhas!! hahahaha Viraremos um site!!

Confesso que ainda estou em dúvida. O benefício do blog caseiro é a liberdade de expressão e com o patrocínio terei uma pauta a seguir. O bom é que vocês - pentelhos que enchem minha caixa de e-mail e meu celular de ligações- terão mais espaço, poderão aparecer e me esculhambar publicamente.

Pessoalmente, estou seguindo minha meta de levar a vida mais light, me indignar um pouco menos, me conformar um pouco mais e está tudo lindo!
Minha dislexia emocional já foi devidamente diagnosticada por moi e está em fase de tratamento (com meus estimadíssimos gurus que tem em mim um trampolim e-nor-me para a iluminação).
Continuo muito decepcionada com a humanidade, homens em especial, mas esse otimismo de jerico que está impregnado em mim insiste em gritar que "SIM, EXISTE LUZ NO FIM DO TÚNEL!!".
Enfim, tudo diferente e tudo igual. Continuo um paradoxo.
E vamo que vamo!

Até breve!

PS- Esse texto já está em consonância com a reforma ortográfica.
Lu


Post curto e objetivo:

Embora já o tenha feito ontem, pessoalmente , reitero meus mais sinceros desejos de felicidades à minha grande amiga Lá e ao Florian! Muito amor, união, companherismo e PACIÊNCIA aos dois! Vocês moram no meu coração e, mesmo loge, tenho certeza que sabem que podem contar comigo!

Vanessa e Raquel: Podemos passar meses sem nos ver que o reencontro é sempre SENSACIONAL!! Precisamos tornar esse programas, hábitos mais frequentes...

Beijos queridos!