Lu
A morte do Michael não deixa de representar um conto irônico (e terrível) da modernidade. Ele não queria envelhecer; fez milhões de plásticas até ficar irreconhecível, morria de medo de germes e, por isso, só saía na rua com máscara e dormia em câmera hiperbárica, não queria sentir dor e se entupia de morfina.

Nada mais coerente nos tempos em que não se pode mais envelhecer e onde as pessoas não estão preparadas para enfrentar dores e contrariedades, reais e imaginárias (muito cabeça, eu sei).

Embora, na minha opinião, Michael já não pertencesse mais a esse mundo, não deixo de sentir uma certa pena. E respeito.
1 Response
  1. Unknown Says:

    Minha bela prima morena!
    Que prazer ler seus textos, conversar com você e te ver tão bem.
    Pessoa mais doce no mundo não há!